A teoria do comportamento do consumidor é projetada paraleve em consideração várias restrições que não permitem que uma pessoa adquira tudo o que deseja. Um dos meios de limitação é a contenção do orçamento. A renda de cada pessoa é limitada a um grau ou outro. Nesse caso, a teoria do comportamento do consumidor se expressa na limitação da aquisição devido ao orçamento limitado. Outro impedimento é o custo das mercadorias desejadas. Todos os produtos no mercado são dotados de um determinado preço. O preço das mercadorias é formado a partir dos custos de sua produção, decorrente da necessidade de utilização de recursos raros e caros na produção.
Os mecanismos e a teoria do comportamento do consumidor baseiam-se em algumas disposições.
O primeiro é a multiplicidade.As necessidades de toda a sociedade e do indivíduo em particular são muito grandes e variadas. Nesse sentido, provocam o surgimento de uma variedade de bens que podem contribuir para a satisfação das necessidades. A teoria do comportamento do consumidor, referindo-se à questão da escolha, pressupõe a existência de várias opções possíveis em um determinado período de tempo. Em outras palavras, uma pessoa sempre tem muito por onde escolher.
O próximo ponto em que a teoria se baseiao comportamento do consumidor é soberania. Expressa-se na capacidade de uma pessoa tomar a sua própria decisão (individual) de adquirir um ou outro bem, sem exercer uma influência decisiva sobre o fabricante. Ao mesmo tempo, o mecanismo de mercado, somando as decisões individuais de um grande número de consumidores, os aproxima do fabricante. Quando as pessoas escolhem certos bens e os adquirem pagando certo valor, o produtor desses bens recebe não apenas o lucro, mas também o direito de maior desenvolvimento da produção. A soberania do consumidor se refere à capacidade dos consumidores de influenciar os produtores. Em outras palavras, é o poder de uma pessoa sobre o mercado, expresso na capacidade de determinar em que quantidade e que tipo de mercadoria deve ser produzida.
Um fator importante que contribui paraa formação da escolha do consumidor é um sistema de preferências. Os mesmos (mesmos) benefícios podem trazer benefícios diferentes para pessoas diferentes. Cada consumidor tem seu próprio conjunto específico de valores de vida. Não existe uma escala objetiva unificada para determinar a utilidade deste ou daquele bem. No entanto, cada pessoa tem sua própria escala subjetiva de preferências. Ao mesmo tempo, o comportamento de uma pessoa é considerado racional, no qual ela, sabendo do conjunto de benefícios de que necessita, pode comparar diferentes conjuntos, escolhendo o melhor para si.
Teoria quantitativa (cardinal)o comportamento do consumidor no processo de solução da questão colocada pressupõe a probabilidade de mensurabilidade da utilidade. Nesse caso, presume-se que quando um bem é consumido, seu valor útil pode ser medido. Assim, as medições podem ajudar a determinar a diferença entre os benefícios.
A posição fundamental desta teoriao comportamento do consumidor é o requisito de utilidade marginal decrescente. Assim, a regra de equilíbrio pode ser formulada. O equilíbrio do consumidor é alcançado em uma situação em que uma pessoa com um orçamento limitado não é capaz de aumentar a utilidade total gastando menos dinheiro para obter um bem e mais para adquirir outro. A pessoa racional se esforçará para adquirir o que trará o maior benefício.
p>