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A transição para o planejamento de mercado da empresa como fator de desenvolvimento

A distribuição do controle corporativo depende dea especificidade comparativa dos fatores de produção que constituem a corporação como empresa e de como é construído o planejamento das atividades da empresa. Embora o capital físico ou uma parte significativa dele seja quase sempre um investimento específico, outros fatores de produção podem ser mais ou menos especializados, ou seja, tornar-se específicos, dependendo de uma série de razões, que incluem, por exemplo, características tecnológicas. processo de produção, a estrutura de informação da empresa, cultura corporativa, planejamento de marketing, estado dos mercados para os fatores de produção relevantes, a disponibilidade de mecanismos para garantir os interesses dos fornecedores de fatores específicos que não são os donos da empresa, etc.

Levando em consideração a capacidade econômicaagentes de influência no processo político, pode-se presumir que o planejamento de marketing, na questão de escolher fornecedores de recursos financeiros e organizar as relações com eles, a gestão das firmas irá direcionar para garantir os seus próprios interesses, inclusive influenciando os órgãos reguladores e as normas legais.

Com base nessa suposição, vamos nos voltar para as peculiaridades da economia russa moderna e das empresas russas.

Entre as características do sovieteeconomias, que foram em grande parte herdadas pela economia russa, tinham desequilíbrios estruturais e setoriais peculiares e únicos, planejamento centralizado da empresa. Tudo isso aliado à burocratização da gestão industrial, ao nivelamento e à falta de mecanismos eficazes de estímulo aos trabalhadores. Talvez, quase todos em meados da década de 1980 tenham percebido a futilidade de tal direção de desenvolvimento. A necessidade de profundas transformações situou-se tanto ao nível micro, onde se realiza o planeamento central da actividade da empresa, como ao nível macro, que implicou uma transformação estrutural da economia do país no seu conjunto. Mas a reorganização estrutural da economia era um problema de grande envergadura, cuja solução estava associada à estabilidade política, que não existia no país. Portanto, não é surpreendente que os autores das reformas preferissem se concentrar na reforma do lado formal das relações de propriedade, na esperança de que se tornasse um catalisador para a mudança estrutural.

O resultado desta abordagem foi, dinamicamentea contradição crescente entre os parâmetros estruturais da economia do país e as tentativas de "empurrá-la" para a transição para o planejamento de mercado da empresa. Isso foi especialmente pronunciado em setores com o nível mais alto de monopolização, especialização estreita e setores tecnologicamente atrasados. O fato é que o capital humano dessas indústrias na verdade tem o caráter de um fator de produção específico. O término de sua interação com outros fatores, o fechamento de empresas levará ao fato de que a maioria dos trabalhadores não conseguirá encontrar trabalho, ou seja, não será capaz de realizar seu capital humano. Entretanto, a atracção de financiamento por estas empresas só é possível se o fornecedor de capital estabelecer o controlo sobre as mesmas e proceder a uma reestruturação profunda, uma vez que no seu estado actual essas empresas não podem ser lucrativas.

Ao mesmo tempo, o estado inevitavelmente precisa tomaro papel de principal mediador da economia, de forma a neutralizar as consequências negativas da distorção da estrutura da economia e dos fluxos financeiros nela existentes, para estimular a transição para estratégias modernas de desenvolvimento de mercado.