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Abstinência do álcool: alívio oportuno do problema

Se falamos sobre abstinência de álcool, entãodeve-se entender que esse termo médico caracteriza o estado de ressaca, ou seja, as consequências causadas pelo excesso de álcool ou drogas mais fortes. A abstinência de álcool reúne todo um complexo de anomalias neurológicas, somáticas e psicopatológicas características em um alcoólatra doente, surgindo no contexto de uma interrupção inesperada da compulsão ou diminuição das doses de álcool. É importante entender que a intoxicação reduz significativamente a gravidade desse processo, o que demonstra seu perigo.

Então, a síndrome de abstinência do álcool tem seus própriosespecificidade, e é baseada em vários mecanismos fisiopatológicos. Já foi comprovado que o etanol contido nas bebidas alcoólicas acelera significativamente a via inibitória do ácido gama-aminobutírico, que acarreta a passividade de todo o cérebro. Se o álcool deixar de entrar no corpo, o efeito inibitório no sistema nervoso central será interrompido; além disso, uma rejeição repentina do álcool aumenta significativamente o efeito do glutamato monossódico. Tudo isso enfraquece visivelmente a capacidade geral de trabalho do "alcoólatra" e leva a uma deterioração significativa de sua saúde.

Na medicina moderna, astênico eanomalias afetivas. No primeiro caso, o paciente apresenta irritabilidade aumentada, desatenção, patologias cardíacas, além de tremor dos dedos e dormência da língua. No caso de distúrbios afetivos, há queixas de numerosos medos, mudanças repentinas de humor, obsessões e acessos de agressão irracional e histeria. Deve-se notar que sinais menores de um fenômeno como a abstinência do álcool começam a ser visualizados antes mesmo do desaparecimento do álcool do sangue e são expressos por convulsões óbvias no paciente. O sono noturno também é perturbado, podendo ocorrer insônia e pesadelos. Em quadros clínicos mais avançados, são diagnosticadas alucinações auditivas e visuais, que progridem ao acordar ou adormecer, bem como enganos auditivos da percepção, manifestados na forma de vozes estranhas.

A abstinência do álcool é extremamente perigosa parasaúde humana, porque progride muito lentamente no corpo e praticamente não causa ansiedade. O paciente nem mesmo suspeita que já seja viciado em álcool ou justifica logicamente seu uso. Porém, mais cedo ou mais tarde chega o momento em que o bem-estar matinal se deteriora significativamente em relação ao pano de fundo da celebração anterior. A ressaca é o segundo estágio do alcoolismo, mas esse não é o limite, porque a abstinência do álcool se tornará mais forte a cada vez subsequente e os sintomas da ressaca serão mais dolorosos, o que geralmente acarreta um estado de compulsão.

Lidar com a abstinência de álcool éuma chance real de ajudar um alcoólatra a superar uma síndrome de ressaca severa e prevenir o consumo excessivo de álcool. Aqui já é necessária assistência médica, que pode ser feita em casa e no menor tempo possível. Com o auxílio de um conta-gotas com uma poliamina, um enterosorvente ou à base de carvão ativado, o paciente é eliminado os sintomas do alcoolismo e seu estado físico é normalizado. Esse método de curar a ressaca é o mais alternativo e só é bem-vindo pela medicina moderna, mas é importante entender que esse procedimento não elimina completamente o alcoolismo, mas é apenas um estágio inicial de tratamento posterior. Depois que os sintomas forem cancelados, é mais aconselhável procurar ajuda qualificada em um centro especial de tratamento de drogas, pois a automedicação não será capaz de ajudar a lidar com o problema de forma eficaz.

Deve ficar claro que o tratamento do alcoolismo só é possível se o paciente desejar se recuperar dessa enfermidade, além disso, a duração da remissão depende inteiramente da motivação.