A questão da necessidade de documentaros direitos e responsabilidades da criança surgiram há relativamente pouco tempo. A sociedade somente no século XX percebeu a importância de combater a exploração do trabalho infantil, a escravidão infantil, a prostituição de menores e o tráfico de crianças. E, finalmente, em 1924, foi adotado um documento que cobre de forma mais completa os problemas existentes. Antes disso, os direitos e obrigações da criança eram considerados apenas de uma perspectiva geral.
Trabalho feito
Em 1924, a Liga das Nações adotou uma declaração dedicada aos problemas das "crianças".
Em 1946, foi criada a Fundação UNICEF, que se baseia em um mecanismo para ajudar crianças em todo o mundo.
O ano de 1959 foi marcado pela adoção da Declaração dos Direitos da Criança, que refletia os direitos e obrigações básicas da criança em qualquer país.
No entanto, mecanismos eficazes para proteger os direitos das criançasA Declaração não descrevia a população do planeta, portanto, foi necessário desenvolver um novo documento - a Convenção sobre os Direitos da Criança. Em 20 de novembro de 1989, a ONU o adotou.
Pontos-chave
Os direitos e obrigações da criança surgem imediatamente apósseu nascimento, mas sua implementação só se torna possível à medida que ele cresce. A cada ano, a capacidade da criança de exercer seus direitos e cumprir suas responsabilidades aumenta. E aos 18 anos, ele se torna um membro plenamente capaz da sociedade. Com que idade e o que a criança tem o direito de fazer e que responsabilidades pode assumir?
Desde o nascimento, uma criança tem o direito de:para a cidadania, para o apelido, nome e patronímico, para a família, para conhecer os pais, para criar, cuidar e proteger os direitos e interesses legais dos pais (na sua ausência, as responsabilidades dos pais na educação dos filhos são atribuídas ao pessoas que os substituam), para o desenvolvimento integral, para respeitar, para expressar sua opinião na resolução de questões relativas aos seus interesses, para apelar às autoridades tutelares.
Com um ano e meio, a criança tem direito a uma creche, e aos três anos - um jardim de infância.
Aos seis anos, o cidadão tem o direito de frequentar a escola,concluir pequenas transações no nível familiar, bem como concordar com a disposição dos fundos pessoais com os pais. A responsabilidade do tutor é substituir completamente os pais caso eles estejam ausentes.
Aos oito anos, uma criança já pode ingressar em organizações públicas infantis.
Um cidadão de dez anos tem os seguintes direitos:
por sua própria opinião ao resolver quaisquer problemas na família;
dar consentimento para alterar seu sobrenome ou nome, bem como para adotar ou restaurar os direitos parentais de seus próprios pais;
decidir com qual dos pais deseja morar após o divórcio, caso discordem;
para atuar como testemunha em qualquer audiência.
Aos onze anos, a criança já é responsável por violar as regras da ordem pública e pode ser encaminhada para uma instituição especial de reeducação.
Um adolescente de quatorze anos pode independentementepara dispor do dinheiro ganho, tem o direito de mudar de cidadania, ir à Justiça, com o consentimento dos pais, para fazer diversos tipos de transações, bem como fazer contribuições monetárias a entidades financeiras e dispor delas. O cidadão com 14 anos tem direito à obtenção do passaporte, em alguns casos ao casamento e à procura de emprego num emprego simples (até 4 horas por dia) com autorização dos pais. Nessa idade, o adolescente é criminalmente responsável por crimes especialmente graves, podendo também ser expulso de uma instituição de ensino por delitos.
Aos 16 anos, um cidadão pode ser membro do JSC oucooperativo, pode celebrar um contrato de trabalho de forma independente (em condições preferenciais) ou exercer uma atividade empresarial (neste caso, ele é declarado plenamente capaz), tem responsabilidade criminal por todos os tipos de crimes, tem o direito de casar.
Aos dezoito anos, uma pessoa se torna um cidadão pleno.