Ivan Andreevich Krylov já processoufábulas escritas na antiguidade. No entanto, ele o fez com extrema habilidade, com certa dose de sarcasmo característico das fábulas. O mesmo aconteceu com a famosa tradução da fábula "A Raposa e as Uvas" (1808), intimamente relacionada com o original de La Fontaine, que leva o mesmo nome. Mesmo que a fábula seja curta, mas o verdadeiro significado se encaixa nela, e a frase "Mesmo que o olho veja, mas o dente está dormente" tornou-se um verdadeiro slogan.
Conteúdo da obra
Uma vez uma raposa faminta (o próprio Krylov pegousinônimo de "padrinho") subiu no jardim de outra pessoa, e lá penduraram grandes e suculentos cachos de uvas. A raposa não teria sido uma raposa se não quisesse imediatamente provar a fruta madura, e ela quisesse tanto obter pelo menos uma baga que não apenas seus olhos, mas até mesmo seus dentes “chamejaram” (neste caso, Ivan Andreevich usa um verbo interessante que aparece no contexto como um sinal de forte desejo). O que quer que as bagas fossem "yahontovye", elas pendiam, por sorte, no alto: a raposa virá até elas de um lado para o outro, mas pelo menos ela vê um olho, mas o dente não.
A moral da fábula
Como em qualquer outra peça deste tipo,há moralidade aqui, e não está contida no provérbio “mesmo que o olho veja, mas o dente está dormente”, mas nas últimas linhas, que falam sobre a conclusão errada da raposa. Significa que quando estamos tentando alcançar algo, para atingir a meta traçada, nem sempre saímos vitoriosos da situação, e depois reclamamos e ficamos com raiva não de nós mesmos, não de nossa estupidez, preguiça e fracasso, mas em circunstâncias ou alguns ou outros fatores. Na verdade, Krylov notou com certeza que todos têm autocomiseração, e após tentativas malsucedidas, começamos a dar desculpas, dizer que não doeu e queríamos, em vez de continuar lutando, mudando de tática. A moral da fábula pode ser refletida em outro provérbio: "Olhe em si mesmo, não na aldeia."
Graças à linguagem simples que o autor escreve,o leitor entende claramente o significado desta obra. Podemos dizer que a fábula é construída sobre algum tipo de oposição, ou seja, a princípio a raposa admirava os frutos, e depois passou a buscar neles contras, para justificar seu fracasso.
O significado do provérbio
Moralidade exata, enredo interessante e artísticoos meios de expressão não são tudo em que a fábula é rica. “Embora o olho veja, mas o dente não se importa” - a expressão não é apenas um provérbio, mas também o segundo nome de toda a obra.
I A.Krylov provou que uma obra não precisa ocupar vários volumes para refletir a essência de um caráter humano. O provérbio “Embora o olho veja, mas o dente está dormente” e a moral da fábula transmitem toda a essência da psicologia humana.