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Problemas filosóficos das ciências sociais nas humanidades: realidade histórica

A realidade histórica é fundamentala base do ser humano como ser social. Ela adquire o status de uma realidade abrangente, pois fora dela a existência de quaisquer objetos parece ser muito problemática e, portanto, junto com a consciência histórica, eles atuam como problemas filosóficos das ciências sociais nas humanidades. O processo histórico, assim entendido, adquire as qualidades de fundamento ontológico de tudo o que existe. Ao mesmo tempo, há uma opinião de que a história é a personificação do mutável e duradouro.

Sim, definitivamente uma história entendida comouma pilha de eventos aleatórios, fatos díspares não criam um sentimento de estabilidade e constância. Esta é uma compreensão externa e superficial da natureza da realidade histórica. Os problemas filosóficos da ciência consistem também no fato de que se a história é considerada como um processo único e unidirecional dentro do qual as mudanças são possíveis, neste caso a história pode atuar como um fundamento ontológico. Esse processo se desdobra e existe devido à atividade do sujeito histórico que o compreende. A percepção, cognição e interpretação do processo histórico pelo sujeito ocorrem por meio da representação da "ideia de história" na consciência histórica como um problema filosófico da ciência, incluindo organicamente os problemas filosóficos das ciências naturais.

O processo histórico, como outros filosóficosproblemas de ciências sociais nas humanidades é um campo de assunto para um grande número de disciplinas científicas naturais. Atendendo às especificidades deste tema de investigação, a sua reflexão objetiva só é possível ao nível teórico. A humanidade desenvolveu vários paradigmas de compreensão da história: teológico, filosófico e científico. Mas, dessas, é a filosofia que permite ao cientista refletir sobre a realidade histórica em um alto nível categórico, o que pode ser potencialmente expresso na forma de teorias históricas gerais. Neles, a história empírica é combinada com a história teórica, e há uma síntese do histórico e do lógico na forma conceitual.

A imagem da realidade social pode ser capturadano comportamento das pessoas, na natureza das suas orientações de valores, nas formas de organização política e, na chamada “ideia de história”. Os problemas filosóficos das ciências sociais nas humanidades, incluindo a "ideia de história", atuam neste contexto como uma educação dinâmica especial, cujo propósito é superar as contradições do ser no decorrer das atividades cotidianas.

A ideia filosoficamente compreendida atua comouma certa fonte de atitudes de valor não só teóricas, mas também práticas, espirituais em relação à realidade. Entendida neste contexto, a “ideia de história” apresenta-se como uma formação teórica ideológica e metodológica. Atua como um pré-requisito ontológico para a existência de uma pessoa histórica: é a autoconsciência da pessoa no tempo por meio da experiência dele. É o conceito de “ideia de história” que nos permite apreender e expressar o processo contínuo da vida social no espaço da dimensão histórica.

Uma pessoa sempre vive na história, mas só quandoele começa a entender seu valor e significado especial, um conceito histórico e filosófico integral surge, de fato, os problemas filosóficos das ciências sociais são formados, a principal tarefa dos quais é expressar esse valor por meios racionais, para apresentá-lo no forma de uma "ideia de história" sistematizada. Na obra do historiador, a "ideia de história" contribui para a formação de uma imagem holística do processo histórico. Ao mesmo tempo, cada época tem sua própria ideia específica da "ideia de história", que é o elemento básico da imagem da realidade social. A dinâmica da vida social leva a uma mudança na imagem da realidade social, o que acarreta uma mudança na “ideia de história”. Seguindo essa lógica, chegamos à conclusão sobre a historicidade do próprio conceito de “ideia de história”.