É difícil imaginar o que aconteceria com o nossocivilização moderna, se no distante século 18 várias inovações tecnológicas não tivessem sido ativamente introduzidas na produção industrial. O líder indispensável a este respeito foi a Grã-Bretanha, que conseguiu criar uma máquina a vapor, o que levou ao desenvolvimento ativo de novas máquinas automotoras. Posteriormente, esse período foi denominado "Revolução Industrial na Inglaterra", o que não só facilitou o trabalho de dezenas de milhares de pessoas, mas também contribuiu para uma nova estratificação estrutural da sociedade.
Para começar, com a invenção do motora combustão interna permitiu realizar grandes melhorias ao nível da construção de navios à vela. Para a Inglaterra, isso era especialmente verdadeiro, já que ela era naquela época uma potência marítima mundial, cuja fortaleza dependia de sua frota. Na segunda metade do século XIX, o surgimento dos navios motorizados contribuiu não só para o aumento da sua potência, mas também para o desenvolvimento da construção naval civil, uma vez que passou a ser possível transportar passageiros em muito maior escala. Além disso, a construção ativa de ferrovias começou, e a revolução industrial na Inglaterra ajudou nesse sentido a estabelecer uma conexão de transporte clara entre todas as províncias deste país.
Ricos recursos naturais e vastas reservas de carvãopermitiu a introdução de novas máquinas técnicas na produção, pelo que a sua produção aumentou várias vezes. Porém, se do ponto de vista técnico tudo correu bem, então do ponto de vista social surgiram algumas dificuldades. O fato é que a abertura de novas fábricas e fábricas exigiu certa mão de obra qualificada, que vinha do campo da agricultura. Ou seja, houve uma redistribuição da força de trabalho, e como a revolução industrial na Inglaterra finalmente interrompeu a ligação dos trabalhadores com a terra, surgiu uma escassez de trabalhadores no setor agrário. As pessoas começaram a se mudar em massa para morar nas cidades e receber especialidades de trabalho. Porém, tudo isso dava origem a outro problema importante, pois agora a sociedade era estritamente classificada de acordo com sua posição. Havia proprietários, havia operários que não gostavam uns dos outros, pois os dirigentes das fábricas e das fábricas pagavam, em geral, salários bastante baixos.
Por outro lado, a revolução industrial na Inglaterraocorreu ao longo de várias décadas e, como resultado do surgimento de mais e mais novas máquinas, algumas especialidades de trabalho simplesmente desapareceram. Como resultado, aumentou o nível de desemprego e os requisitos para quem procura emprego aumentaram significativamente em termos de qualificações para o trabalho. Assim, entre as duas classes de divisão social da sociedade - a burguesia e o proletariado, já começaram a surgir sérias divergências, que no futuro terão consequências revolucionárias.
A Revolução Industrial na Inglaterra e suas consequênciasrevelou um grande número de forças antagônicas, cada uma das quais lutou por seus próprios interesses. Por um lado, a burguesia comercial e bancária pressionou as autoridades no sentido de enfraquecer as leis relativas ao sistema financeiro e de crédito, por outro, os proprietários de imensos terrenos perderam pessoas a trabalhar na lavoura, em resultado da que sofreram pesadas perdas. Os proprietários de manufaturas e fábricas atraíram novos trabalhadores para as fábricas, porém, não os pagaram integralmente.
Assim, resumindo, podemos dizer quea revolução industrial teve consequências em grande escala, pois impulsionou o desenvolvimento científico e tecnológico da humanidade e sua transformação social fundamental. As consequências da revolução industrial na Inglaterra ainda estão sendo estudadas por historiadores e pesquisadores de vários campos da ciência - de sociólogos a políticos e culturologistas.