A corrosão eletroquímica é a maisum tipo comum de violação da integridade de uma estrutura metálica. Neste caso, não é necessário imergir a peça no eletrólito. Uma película fina na superfície do material costuma ser suficiente.
A corrosão eletroquímica de metais ocorre emem maior medida, devido ao uso generalizado de sal industrial e doméstico (potássio e cloreto de sódio). Na maioria das vezes, essas substâncias são usadas no inverno para remover rapidamente o gelo e a neve das ruas da cidade. Acima de tudo, como mostra a prática, o dano é infligido dessa forma aos serviços subterrâneos e ao transporte terrestre.
A corrosão eletroquímica é observada nas peçasmáquinas, estruturas, dispositivos localizados no solo, solo, água (mar ou rio), atmosfera, em soluções para fins técnicos, sob a influência de lubrificantes, produtos de refrigeração.
A destruição pode ser provocada por correntes parasitas,que surgem quando uma parte da corrente vaza do circuito elétrico para o solo ou água, e daí para os elementos estruturais. Onde há saída reversa (dos metais para o solo ou água), nota-se a destruição das peças - corrosão eletroquímica. Na maioria das vezes, correntes parasitas são formadas em locais onde o transporte terrestre (bondes, locomotivas ferroviárias com tração elétrica) se move. Ao mesmo tempo, como mostram os estudos, 1 ampere por ano é capaz de dissolver 33,4 kg de chumbo, 10,7 kg de zinco e 9,1 kg de ferro.
Freqüentemente, vários fatores estão envolvidos no desenvolvimento da destruição.
A corrosão eletroquímica éum processo especial. Uma liga (ou um material independente) perde alguns de seus átomos existentes. Eles (átomos) são transferidos na forma de íons para a solução eletrolítica. Em vez de partículas perdidas pelo metal, aparecem elétrons, que carregam o material com carga negativa. Nesse caso, o eletrólito tem carga positiva. Assim, a corrosão eletroquímica forma um par galvânico. As reações redox são amplamente promovidas pela heterogeneidade na estrutura química do material. Os fatores provocadores na formação de ânodos e cátodos também são áreas de deformação permanente, falta de uniformidade nos filmes protetores que recobrem o metal.
Você pode observar a destruição de peças emcondições de casa. Isso exigirá três pregos, três copos de solução salina (sal comestível dissolvido em água), um pequeno pedaço de zinco, fio de cobre (o isolamento deve ser removido).
O primeiro prego é mergulhado em um copo de solução salinamistura. O fio deve ser aparafusado ao segundo e também colocado na solução (no segundo copo). O terceiro prego é baixado para o terceiro recipiente. Deixe por dois ou três dias. Após este período, todos os três pregos enferrujarão. Porém, na pior condição, haverá um prego com arame, na melhor condição - com zinco. Essa diferença se deve à capacidade diferente dos metais de doar elétrons.
Para proteger o material, um método para alterar seu potencial é usado. Deve-se ressaltar que a técnica não está relacionada ao isolamento. O método catódico (ânodo) é usado como proteção.
Neste caso, a estrutura protegida localizada emambiente desfavorável (por exemplo, no solo), conecte ao cátodo (eletrodo carregado negativamente) de uma fonte elétrica. Assim, a peça torna-se um cátodo. A parte antiga também é colocada no mesmo ambiente, fixando-se ao ânodo de uma fonte externa. O processo corrosivo leva à destruição do metal antigo, que se torna o ânodo.
Também existe um tipo de proteção protetora.Ao contrário do descrito acima, esta opção prevê o uso de um ânodo - protetor especial. É utilizado como um metal mais ativo que o da estrutura protegida. No processo de destruição corrosiva, o protetor desempenha a função de ânodo (eletrodo positivo) e, colapsando, protege contra violação da integridade da parte protegida.