O principal papel do Estado é garantir o desenvolvimento socioeconômico normal do país.
Em essência, é um organizadoforma de gestão dos processos públicos, realizada tanto por órgãos governamentais quanto por associações civis. Destas disposições, pode-se deduzir o significado do sistema responsável pela relação entre o Estado e a pessoa.
O sistema político, a definição de qualexpressa pela totalidade dos órgãos do Estado, pelas várias formações públicas e pelos cidadãos que participam na regulação dos processos sociais, é uma forma dessa interação. Existem várias outras definições do sistema político. Esse conceito pode ser definido como a estrutura do Estado e das instituições sociais públicas que desempenham determinados papéis no processo político. Além disso, esse sistema deve ser entendido como a interação de órgãos do Estado, associações públicas e instituições democráticas em um único espaço político.
O estado no sistema político da sociedadeencontra-se em posição especial devido à sua soberania, ou seja, ao domínio sobre outras fontes de poder. Os atos do Estado prevalecem sobre quaisquer prescrições de associações públicas e são protegidos por um poderoso sistema de aplicação da lei. O estado não representa os desejos locais de certos grupos da população, mas os interesses de todo o povo. Monopoliza a legislação.
O grau de envolvimento do estado em públicoos processos do país determinam em grande parte a cultura política, que caracteriza a integridade das etnias no campo do poder público. É criado a partir dos valores e crenças tradicionais dos sujeitos do processo político. Existem várias tipologias de culturas políticas. No entanto, a classificação proposta por S. Verboy e G. Almond na obra científica "Civic Culture", publicada em 1963, adquiriu particular fama. Esses sociólogos identificaram três tipos de relações entre o Estado e a sociedade: cultura política sujeita, paroquial e participativa.
Os dois últimos tipos são extremosestados de consciência cívica. Dada a natureza paroquial da cultura, o interesse político da população é extremamente pequeno e o conhecimento escasso. Embora em uma sociedade participativa a atividade cívica seja massiva, a relevância da vida política em tal noosfera para a pessoa média é alta. A cultura política sujeita ocupa uma posição intermediária entre esses estados polares da sociedade e se distingue por uma sociedade fortemente orientada em relação às instituições de poder.
Na prática, esses tipos interagem emisturar. Os autores observam que do ponto de vista dos interesses de estabilidade do regime sociopolítico, o mais positivo é a cultura política subserviente. A Rússia pode ser atribuída a esta forma de consciência pública. O quadro sintomático do clima cívico em nosso país fala a favor de tal diagnóstico. Uma característica deste estado da sociedade é uma orientação pronunciada para o sistema político com uma manifestação extremamente baixa de participação nele. A ausência de uma sociedade civil desenvolvida serve como a principal prova de que um sujeito da cultura política não evolui para outros tipos.
Para superar esta estagnação políticaa situação em que um cidadão russo se encontra, primeiro você precisa esquecer os atavismos do período soviético, limpando o espaço para iniciativas privadas e potencial criativo. Enquanto isso, resta depositar esperanças nos fracos brotos de uma nova sociedade civil que estão abrindo caminho no asfalto da hereditariedade histórica.